O poder da Hipnose no tratamento de doenças

 A Hipnose tem-se tornado, cada vez mais, uma importante ferramenta para amenizar dores e traumas, sendo, inclusive, aceite por muitos profissionais de medicina convencional. Partindo da ideia de que todo o sintoma físico ou emocional tem uma origem, a hipnoterapia consiste em utilizar a hipnose para encontrar a sua causa na mente subconsciente e tratar, resolvendo a raiz do problema.



Milton Erickson, psiquiatra norte-americano especializado em hipnose médica e terapia familiar, dizia que a hipnose não é cura, mas sim uma forma de estabelecer um ambiente favorável de aprendizagem.

A hipnose é um estado ampliado de consciência gerado pelo foco e atenção concentrados, que leva nosso cérebro a atuar em ondas de mais baixa frequência. O objetivo principal é chegar ao subconsciente e utilizar os mais variados recursos disponíveis nesse sistema para gerar mudanças nas nossas vidas.



A técnica tem ajudado muitas pessoas em questões como ansiedade, depressão, distúrbios alimentares, dores, doenças psicossomáticas e autoimunes, síndrome do pânico, vícios e mudanças de comportamento e hábitos.

Muitas pessoas com fibromialgia, doença autoimune do sistema nervoso em que os impulsos de dores passam por um desequilíbrio e emitem dor por todo o corpo, tinham dores intensas quase 24 horas por dia.

Para além das dores, fadiga, cansaço, depressão e desmotivação.

Muitas vezes só procuram a hipnoterapia depois de usar outros recursos de tratamentos para amenizar a dor: acupuntura, fisioterapia, mudança de hábitos alimentares, terapia e comprimidos potentes que sobrecarregaram o estômago e rins.



Para compreender o poder da hipnose no tratamento de doenças é preciso saber a sua origem.

Onde estão elas antes de estarem no corpo? Na mente! As doenças passam pelo subconsciente.

Segundo a metafísica, a raiz das doenças está na atitude interior frente às situações. Aquilo que chamamos de sintoma e consideramos como o início de uma doença, na verdade é o último estágio de um processo de somatização.

Grande parte da medicina e da ciência modernas não têm em conta esse trajeto anterior, dedicando-se apenas às consequências. O resultado disso é que avançamos muito em termos de remédios e procedimentos, mas não muito em termos de cura efetiva. O facto é que a humanidade continuará experimentando a doença enquanto continuar a ignorar e a compreender a sua origem.

A doença pode ser nossa aliada a ajudar a decifrar o que estamos acumulando no mais íntimo de nós, aquilo que nem sempre é consciente.



A abordagem metafísica ajuda-nos a compreender a nossa responsabilidade perante o que manifestamos e nos impulsiona a assumir o controle dos nossos resultados. Vamos entender esse caminho.



A metafísica da saúde, também conhecida como linguagem do corpo ou medicina psicossomática é o ramo de estudo que considera os fenômenos imateriais como causa das doenças.



Para a metafísica, aquilo que normalmente temos como sendo o princípio duma doença (o sintoma) não é o começo, mas a última estágio de um processo de somatização que se iniciou muito antes disso.

Quando uma doença se manifesta no corpo físico, ela já esteve muito antes nutrida numa camada mais profunda de nós, no subconsciente. O que interessa neste ramo de estudo são os fatores anteriores aos sintomas, que não são objetos da ciência, nem da medicina tradicional.

O que chamamos de psicossomática é o corpo falando a linguagem do subconsciente. Prova de que o corpo está a todo instante respondendo aos nossos estímulos cerebrais. É o que ocorre quando estamos envergonhados e ruborizamos, quando estamos tristes choramos, quando estamos com medo ficamos pálidos, quando estamos nervosos suamos.

O corpo responde e manifesta instantaneamente o que é sentido. As nossas células estão sempre a modificar-se conforme os comandos que recebem.



E que comandos são esses? Sentimentos e pensamentos. A variação da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e das contrações musculares, por exemplo, são claras demonstrações de como o corpo reage automática e involuntariamente aos sentimentos e pensamentos.

O corpo humano é uma máquina perfeita. Todo o sintoma é um caminho para a cura, pois aponta exatamente o que o corpo precisa para recuperar o seu equilíbrio. Se soubéssemos fazer essa leitura, poderíamos sofrer menos com as doenças e não viver à mercê de medicações excessivas e desnecessárias.

A medicina tradicional moderna foca-se em encontrar substâncias e procedimentos para o alívio das dores e sintomas. No entanto, quando passamos a observar os fenômenos sob um ponto de vista mais natural, ou seja, observando e confiando na sabedoria da natureza, uma nova forma de pensar é revelada, e um novo olhar sobre a cura também.

Se nos voltássemos a conhecer e a sanar nossos pensamentos e sentimentos, conseguiríamos restabelecer a saúde e o bem-estar, pois são eles, num primeiro momento, que culminam naquilo que nosso organismo expressa.



Então, porque ficamos doentes?

A doença é um sinal de desarmonia, de que saímos da nossa ordem natural, e ao mesmo tempo é um convite a reavaliar nossa conduta. Quando temos uma dor e em seguida tomamos um remédio, sem a decifrar e compreender, é como se mandássemos o nosso corpo calar-se, e assim tampamos o lixo com o tapete.

A nossa sociedade ainda vê a doença como um azar, fruto do acaso, algo que atinge uma pessoa aleatoriamente, e desconsidera a responsabilidade do indivíduo perante a sua existência.



Não somos coautores, mas os protagonistas da nossa saúde. Viveremos cada vez mais doentes enquanto desconsiderarmos o autoconhecimento na busca pela saúde e enquanto ignorarmos a indissociável tríade: mente, corpo e alma.

Segundo Kurt Tupperwein, “a doença é uma desarmonia na consciência do homem, um sinal de que ele saiu da sua ordem natural, uma avaria do homem inteiro e não somente do seu corpo.

Cada doença é, para o afetado, uma mensagem da vida, um problema a resolver, modificando nossa linha de conduta e pensamento e ampliando nosso consciente”. diz ainda que “À medida em que passamos a compreender a linguagem do corpo, não precisaremos mais de doenças para nos mostrar o caminho.”

Por exemplo a alergia. Ela provoca sintomas como comichão, vermelhidão, inchaço, e a medicina alopática apontará fatores alergênicos como ácaro, poeira, pêlos de animais etc. como causadores. O estudo da psicossomática entende a pele como nosso invólucro, a barreira que separa o nosso “eu” do resto do mundo. É a nossa proteção, o nosso limite.

Qualquer manifestação na pele (faltando ainda analisar a parte do corpo afetada) denota que de alguma forma nos sentimos invadidos na intimidade por alguém do nosso convívio. O ácaro é apenas um condutor. Ele está presente em quase tudo, o tempo todo. Para que ele provoque os sintomas da alergia é preciso que “converse” com as nossas células, é preciso que hajam fatores internos permitindo, sentindo, essa invasão.

É o fato de nos sentirmos irritados com alguém ou uma situação que faz o nosso corpo expressar esse sentimento. O fato é que não fomos ensinados a nos sentir e perceber. Não é raro olhamos para fora procurando responsáveis em lugar de percebermos o que se passa dentro de nós.



Acidentes, doenças autoimunes, surtos (nesse caso expressões do inconsciente coletivo), depressão (inclusive pós parto), cancro… nada disto vem de fora ou ao acaso. Tudo isto é o reflexo de como nos sentimos emocionalmente. Neste momento, por exemplo, o seu corpo está infestado de vírus e bactérias causadores de doenças. O que vai determinar se esses vírus vão encontrar ressonância no seu sistema imunológico, é você, a sua vibração, a forma como você se sente.

Na verdade a imunidade é o seu estado emocional. O dia em que a sua imunidade esteve mais elevada foi o dia em que você esteve mais feliz (ou apaixonado, ou realizado) na sua vida.

A sociedade nos induz a acreditar que somos vítimas das doenças, tirando-nos tanto a responsabilidade, quanto o poder de descobrir as causas e também de encontrar o caminho para a cura profunda e integral.

Já é tempo de assumirmos esse poder.



Da mesma forma que procuramos responsabilizar fatores externos pelo que sentimos, muitas vezes nos amparamos na genética para justificar um padrão reproduzido, o que nos isenta da responsabilidade pelo que desenvolvemos em termos de características herdadas.

É habitual ouvir dizer: “Tenho diabetes porque meu avô tinha”. Segundo a metafísica, você tem diabetes porque reproduz o mesmo padrão emocional/mental do seu avô no aspecto relacionado à hierarquia e autoridade.

Você pode herdar determinado gene como o da calvície, mas se a condição irá ser desenvolvida, ou não, vai depender dos seus padrões inconscientes.

Pessoas com desequilíbrio e contrariedade nas relações de hierarquia e autoridade acabam por ter essa parte do corpo afetada, de forma que se você reproduzir o mesmo padrão mental e emocional da pessoa calva da sua família (mãe, pai, avô), certamente desenvolverá a calvice também, porém, pode ter herdado ou aprendido um padrão diferente e com isso pode afastar ou controlar a calvície.



As nossas células estão a todo momento sendo alteradas pelas nossas emoções e pensamentos. Por isso, um dos melhores e mais eficazes caminhos para fazer essa comunicação e enviar mensagens positivas às nossas células é por meio da hipnose.

 Por mais que se tenha recebido uma determinada carga genética, ela não é uma sentença irrevogável, pois outros fatores ambientais estão a moldar a nossa genética.



Para se ter uma ideia, 5% dos pacientes de cancro ou que apresentam problemas cardiovasculares podem atribuir as suas doenças a factores hereditários. Os mídia comunicaram a descoberta do gene do cancro da mama, mas deixou de mencionar que 90% dos casos deste tipo de cancro não estão associados a genes herdados. A maioria ocorre por alterações induzidas pelo ambiente e não por genes defeituosos.

Devemos ter cuidado na interpretação das pesquisas científicas e diagnósticos “sentenciais”. Se alguém lhe disser que você tem o gene ‘x’ e que por isso terá a doença ‘y’, você acredita nisso e, pode a partir desse momento, estar criando essa doença ‘y’.

É tempo de parar de encarar a genética como desculpa para permanecermos vítimas das nossas doenças. O facto de herdarmos uma determinada carga genética refere-se ao padrão potencialmente herdado, mas não necessariamente será reproduzido por nós.



A mente pode influenciar a criação e o combate às doenças (linha de raciocínio ainda incompreendida ou ignorada por muitos terapeutas).



Muitos autores como Cristina Cairo, Valcapelli, Kurt Tepperwein, Louise Hay, Bob Proctor, Bruce Lipton e diversos outros que aliam saúde ao autoconhecimento, indicam a hipnoterapia como uma das formas mais eficazes de conquistar o equilíbrio e o bem-estar.



Uma das formas mais rápidas e eficazes de se promover a saúde é através da hipnose, que nos permite regravar e inserir uma nova programação no subconsciente.



É cada vez mais urgente o resgate da consciência corporal e do autoconhecimento. Ciência e autoconhecimento não se separam, assim como mente, corpo e alma também são um só.

O nosso corpo é perfeito e a natureza é extremamente sábia, por isso precisamos que alguém de fora venha dizer o que temos e do que precisamos, pois não sabemos nos ler, nos ouvir, nos compreender e sequer acreditamos que nós próprios podemos ter as respostas.

Precisamos de tantos nomes, diagnósticos, drogas e procedimentos invasivos, que em alguns momentos são sensacionais no alívio das dores e na promoção da saúde, mas numa análise mais ampla não tem contribuído para a promoção da saúde. À medida que são encontrados remédios para muitas doenças, seguem criando outras tantas doenças.



Sempre que estiver doente, vá ao médico, procure os recursos disponíveis, mas principalmente, questione-se: “Quais são os meus medos? Quais as minhas dúvidas? Que sentimentos negativos tenho nutrido e guardado dentro de mim?” Assim você estará dando um passo ao encontro de si e tratará não apenas um alívio momentâneo, mas conhecerá, compreenderá e ajudará a si como nunca antes!

Lembre-se que: “O que a mente não cura, o corpo transforma em doença.”

Não desista de si, do seu bem-estar!

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